Matéria muito interessante no site da globo.com(SportTv.com), abaixo transcrevo na íntegra aos amigos.
"Crianças de até sete anos recebem preparação na base do Tricolor carioca e enfrentam pressão de treinadores e dos pais por rendimentos."
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Comissão Técnica do Sub_7, lembra equipe do
Profissional (Foto: Reprodução SporTV)
Uma categoria de base do Fluminense tem levantado discussão sobre a forma como treinadores e pais devem encarar a formação de crianças no futebol. O clube carioca, que conta com uma equipe de jogadores de até sete anos, faz a preparação dos pequenos talentos de forma quase profissional e conta com o apoio de familiares para incentivá-los na busca por vitórias. Em vista das cobranças, psicólogos alertam para riscos do excesso de responsabilidade depositada em jovens atletas (assista ao vídeo).
O importante é incentivar sempre, sem muita cobrança, deixar eles jogarem com muita alegria – afirma Leandro Macial, técnico da equipe sub-7 do Tricolor carioca.
A comissão técnica da equipe, que possui treinador, auxiliar técnico e preparador de goleiros, garante que os limites individuais das crianças são respeitados. Mas há sinais de que a cobrança existe. No intervalo da partida entre Fluminense e Ceará, pela 13ª rodada do Brasileirão 2011, no Engenhão, os pequenos jogadores da equipe deram volta olímpica no estádio para comemorar o primeiro título da categoria.
Eu acho que é igual ao profissional porque é muito puxado e muito difícil de fazer – afirma o goleiro Cailan Rodrigues, sete anos.
A preparação de goleiros é uma das atividades encaradas de forma profissional pela comissão do sub-7 tricolor. O preparador Lucas Almeida conta que o trabalho precoce favorece o futuro do atleta.
Os meninos do sub-7 são selecionados através de peneira. Os treinos ocorrem três vezes por semana em uma quadra de futsal. Para o supervisor técnico Edílson Júnior, a equipe projeta jogadores para as categorias superiores.
- Não tem como formar o goleiro agora, mas tem como fazer os fundamentos básicos para eles ficarem bons, para no futuro eles não terem tantas dificuldades.
- Nosso trabalho aqui é bem lúdico, bem cognitivo, motor, sempre trabalhando esses aspectos. Preparamos eles para que daqui a dois, três anos, eles possam integrar nossas categorias de base em Xerém – diz.
No entanto, Júnior admite a pressão por parte da família sobre as crianças.
- Se eu eu falar que não tem, tem um pouquinho. Os pais estão sempre cobrando um pouco o desempenho, a performance.
O apoio das famílias, principalmente dos pais, é outro fator que incentiva a formação de categorias de base tão jovens. Ronaldo Santos, pai de Tauan, afirma que transferiu ao filho o sonho de sua própria juventude.Para isso, conta com o apoio do avô Alberdan.
- Eu estou fazendo por ele o que meu pai não fez por mim. Eu também tinha um dom, mas não fui feliz, não tive incentivo – afirma o pai.
- Viu o Romário falando, esse é o cara? É igual ao Tauan, ele é o cara. Futuro está aí.
Quem sabe daqui a uns anos nós estamos na arquibancada gritando o nome dele. Tudo vale a pena, vamos ver até onde ele vai chegar – declara o avô.
Apesar da aparente descontração nas atividades do grupo sub-7 e do apoio dos pais, há quem alerte para as consequências da cobrança excessiva sobre as crianças.
A psicopedagoga Andreia Calçada defende outros benefícios além da vitória no esporte e ressalta que transferir aos meninos responsabilidade que não é deles resulta em dar um “tiro no pé”.
- A questão é usar a competição nessa faixa etária para ensinar a lidar com o erro, aprender a lidar com as próprias falhas, que a gente pode aprimorar algumas coisas e outras não. Na verdade, prepara a gente para a vida – afirma.
"- Crianças de seis, sete anos não estão tão ligadas em vencer o outro. Ela quer é brincar, deu, deu, não deu, não deu. Se tirar segundo, terceiro lugar tem que falar que foi muito bem." – emenda a especialista.
Tauan sonha se tornar jogador profissional(Foto:Reprodução SporTV)
Fonte : http://sportv.globo.com
Esta postagem foi enviada por Flávio Cauponi, pai do Juninho do CT Barão(Sub-11), valeu amigo!!!
Forte Abraço!!!!
Matéria muito interessante no site da globo.com(SportTv.com),
abaixo transcrevo na íntegra aos amigos.
"Crianças de até sete anos recebem preparação na base do Tricolor carioca e enfrentam pressão de treinadores e dos pais por rendimentos."
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Comissão Técnica do Sub_7, lembra equipe do Profissional (Foto: Reprodução SporTV) |
Uma categoria de base do Fluminense tem levantado discussão sobre a forma como treinadores e pais devem encarar a formação de crianças no futebol. O clube carioca, que conta com uma equipe de jogadores de até sete anos, faz a preparação dos pequenos talentos de forma quase profissional e conta com o apoio de familiares para incentivá-los na busca por vitórias. Em vista das cobranças, psicólogos alertam para riscos do excesso de responsabilidade depositada em jovens atletas (assista ao vídeo).
O importante é incentivar sempre, sem muita cobrança, deixar eles jogarem com muita alegria – afirma Leandro Macial, técnico da equipe sub-7 do Tricolor carioca.
A comissão técnica da equipe, que possui treinador, auxiliar técnico e preparador de goleiros, garante que os limites individuais das crianças são respeitados. Mas há sinais de que a cobrança existe. No intervalo da partida entre Fluminense e Ceará, pela 13ª rodada do Brasileirão 2011, no Engenhão, os pequenos jogadores da equipe deram volta olímpica no estádio para comemorar o primeiro título da categoria.
Eu acho que é igual ao profissional porque é muito puxado e muito difícil de fazer – afirma o goleiro Cailan Rodrigues, sete anos.
A preparação de goleiros é uma das atividades encaradas de forma profissional pela comissão do sub-7 tricolor. O preparador Lucas Almeida conta que o trabalho precoce favorece o futuro do atleta.
Os meninos do sub-7 são selecionados através de peneira. Os treinos ocorrem três vezes por semana em uma quadra de futsal. Para o supervisor técnico Edílson Júnior, a equipe projeta jogadores para as categorias superiores.
- Não tem como formar o goleiro agora, mas tem como fazer os fundamentos básicos para eles ficarem bons, para no futuro eles não terem tantas dificuldades.
- Nosso trabalho aqui é bem lúdico, bem cognitivo, motor, sempre trabalhando esses aspectos. Preparamos eles para que daqui a dois, três anos, eles possam integrar nossas categorias de base em Xerém – diz.
No entanto, Júnior admite a pressão por parte da família sobre as crianças.
- Se eu eu falar que não tem, tem um pouquinho. Os pais estão sempre cobrando um pouco o desempenho, a performance.
O apoio das famílias, principalmente dos pais, é outro fator que incentiva a formação de categorias de base tão jovens. Ronaldo Santos, pai de Tauan, afirma que transferiu ao filho o sonho de sua própria juventude.Para isso, conta com o apoio do avô Alberdan.
- Eu estou fazendo por ele o que meu pai não fez por mim. Eu também tinha um dom, mas não fui feliz, não tive incentivo – afirma o pai.
- Viu o Romário falando, esse é o cara? É igual ao Tauan, ele é o cara. Futuro está aí.
Quem sabe daqui a uns anos nós estamos na arquibancada gritando o nome dele. Tudo vale a pena, vamos ver até onde ele vai chegar – declara o avô.
Apesar da aparente descontração nas atividades do grupo sub-7 e do apoio dos pais, há quem alerte para as consequências da cobrança excessiva sobre as crianças.
A psicopedagoga Andreia Calçada defende outros benefícios além da vitória no esporte e ressalta que transferir aos meninos responsabilidade que não é deles resulta em dar um “tiro no pé”.
- A questão é usar a competição nessa faixa etária para ensinar a lidar com o erro, aprender a lidar com as próprias falhas, que a gente pode aprimorar algumas coisas e outras não. Na verdade, prepara a gente para a vida – afirma.
"- Crianças de seis, sete anos não estão tão ligadas em vencer o outro. Ela quer é brincar, deu, deu, não deu, não deu. Se tirar segundo, terceiro lugar tem que falar que foi muito bem." – emenda a especialista.
Tauan sonha se tornar jogador profissional
(Foto:Reprodução SporTV)
2 comentários:
Amigo Marcos, fico muito feliz em ver matérias desse tipo, serve de alerta para alguns "Pais", "Professores" e as "Equipes" que pensam que o garoto já é "atleta profissional". Pressinando o menino para conquistar "títulos", e como sabemos, isso pode frustar a todos no futuro.
Estou muito preocupado com o futuro do nosso futsal, por causa dessa "Pressão por Títulos" e o "Assédio Precoce" aos garotos pelas equipes, esquecendo o primordial "FORMAÇÃO DO HOMEM". Abraços amigo.
"Nossa quadra deve estar pronta para receber nossa garotada na próxima semana!"
Mais uma vez surge a questão da precocidade no futebol. A discução é ampla e deve ser levada em conta por todos nós pais, treinadores, diretores, torcedores. São crianças e devem ser tratadas como tal mas, queremos ser campeões e ver nossos filhos/atletas serem campeões. Estamos falando de formação de atletas para o futuro e não imediatamente. Crianças de 5,6,7 e até os 13 ou 15 anos ainda estão em formação e precisam ser tratadas com muito cuidado para não prejudicar o ser humano que ele se tornará no futuro. Vamos tratar nossas crianças como crianças e não como adultos antes do tempo.
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